quinta-feira, 1 de julho de 2010

Redenção

Estou de férias, em Jaú, 2h49 da manhã. Tracei para mim nessas férias uma meta pessoal de ler três livros. Acabei o segundo. “Ponto de impacto” e “O caçador de pipas”. São duas histórias bastante diferentes. A primeira, puro entretenimento hollywoodiano, a segunda é de mover o coração. Ela me fez levantar da cama agora e escrever algo. Hoje deve ser algo mais “almático” menos irônico, menos revolto. Não que o coração não esboce esses sentimentos, mas redenção seria mais propício.

Se posicionar criticamente contra tudo é fácil. Falar das debilidades pessoais é provavelmente para poucos. Não sei porque corremos de nós. Não sei porque criamos nossos monstros com tanta facilidade e exorcizá-los é tão terrível.

Gostaria de não ter porquês em nossas vidas. Apesar de sempre fazer apologia em achar o fascínio da vida em suas complexidades, quero entender o porquê de não sermos simples. A riqueza pode estar no complexo, mas a verdade está no simples. Admitamos, vivemos diariamente de mentiras.

Mentiras, não das contadas pelos outros, não das besteiras televisivas. Não! Mentiras nossas, que insistimos em acreditar. A mentira corrosiva, a mentira dolorida, a mentira verdadeira, aquela que não contamos a ninguém, a não ser a pessoa que mais devemos amar: nós mesmos!

Mentimos que temos que ser ricos. Mentimos que devemos abraçar o mundo. Mentimos que temos que ser magros. Que temos que mudar o mundo! Mentiras, mentiras... Mas o que é de fato verdadeiro? O que é digno?

Passo a bola, me respondam... Não quero responder e correr o risco de mentir novamente...

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