Hoje, como toda boa segunda-feira fui à aula me arrastando, bem no final do meu dia letivo, tive uma surpresa agradável, não pelo evento em si, mas por saber o que poderia escrever algo para o meu blog.
Amanhã teremos eleições para a nova administração do Centro Acadêmico da Faculdade, e hoje o pensamento de uma chapa me chamou a atenção. Vieram com uma proposta marxista, acusando a faculdade de ter apoiado o regime ditador (o que de fato aconteceu), e clamando por um socialismo, não tão explícito, mas digamos, bastante declarado. Depois de uma “direção” um pouco mais ríspida do professor, os pequenos marxistas abrandaram seu discurso, que a meu ver, como todo e bom discurso socialista: utópico.
E o que mais me chama a atenção é mantermos algo com o passado que não geram nada, que nunca geraram nada e que pela tradição deste pensamento, não hão de gerar mais nada! Confesso que existem ensinamentos antigos que reverberam seu sucesso até hoje, temos ótimos exemplos, mas muitas vezes nos confundimos, o fato de ser rústico, arcaico e ainda ser comentado não faz desse idoso pensamento padrão de qualidade e digno de ser seguido.
No caso descrito acima, todos, absolutamente todos os países que foram contra este movimento tiveram um desenvolvimento maior, ainda assim, a corrupção intrínseca do ser humano jamais caberia num pensamento social, cheira a golpe. Diga Fidel.
Não tenho a mínima intenção de fazer uma monografia aqui, encerro o socialismo e me atenho às idéias.
Quantas coisas trazemos simplesmente por “memorial”, por tradição, por nunca ter mudado ou por ouvir alguém há séculos falando a mesma coisa. Todo esse acervo nostálgico cria em nós receio com o novo, uma síndrome de pânico à novidade. E isso certamente nos prejudica.
Sim, sei que o exercício de repetição é muito mais simples que ousar algo inovador, mas então, se não ousamos o novo temos que estar fadados a nos conformar com o resultado, sem sequer esboçar um sussurro de decepção.
O que me surpreende é que a artes e a ciência não evoluem concomitantemente. Em questão dos meus vinte e poucos anos vi o celular nascer, crescer, diminuir e ser um item de primeira necessidade com inúmeras funções. E também num espetáculo inverso a este, vi que as pessoas ainda não aprenderam a se entender, não aprenderam a se suportar, e ainda baseiam-se no conceito de amar, como algo mais pessoal do que relacional.
Já recebi algumas críticas por me declarar egoísta. Pior que ser egoísta, é achar que o passado movimenta o presente!
Acredite no novo, senão em breve, seu celular amará mais que você.
Egoísta, sim! Conformado, JAMAIS.
“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente.”
Gabriel Pensador
mudar, ai é que "tá"... coisinha dificir!!!
ResponderExcluirConcordo com a mudança. Ela é fundamental para nós segundo Rom. 12. Porém se tratando de amor, você ainda se diz cristão com um discurso assim? O que você diria então do primeiro mandamento?
ResponderExcluirSou cristão, incrível!
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